Saturday, January 12, 2013

Primeira vez

Dizem que a infância tem um papel fundamental na criação da nossa personalidade.

Admitindo esse primeiro facto, torna-se óbvio que a nossa mente é teimosa, e após adquirir uma ideia, dificilmente se desprende dela.


Tudo isto explicará a importância das primeiras impressões, das primeiras actividades infantis, dos primeiros amores, das primeiras rivalidades, de tudo o que nos aparece pela frente, pela primeira vez.


A conclusão é: espero que os aliens não venham de boxers.


Uma questão paralela, que se pode explorar, são as surpresas na vida.

Para haver uma surpresa, é necessário que haja uma expectativa precedente desajustada. As surpresas, geralmente, transformam a forma de nós vermos as coisas, isto é, provoca um ajustamento às percepções que advieram das primeiras experiências.

De forma simples, temos uma primeira impressão, sólida e coesa para nós, no entanto o aparecimento de uma surpresa, altera drasticamente a nossa percepção.


Podemos analisar a surpresa, mediante a sua qualidade positiva ou negativa. A surpresa negativa, provocará uma defesa/fechamento relativamente a uma percepção mais relaxada anterior. A surpresa positiva, provocará um relaxamento na percepção anterior mais tacanha.


Como se poderá reequilibrar percepções que nos impedem de atingir objectivos pessoais pretendidos?


Esta pergunta é difícil, porque contém em si um objectivo de direccionar percepções num sentido. No entanto, penso que uma conclusão torna-se óbvia: quantas mais experiências (positivas ou negativas) as pessoas tiverem, mais maleabilidade terão na sua percepção dos acontecimentos. Maleabilidade essa, que transformará primeiras impressões mono-direccionais, em acontecimentos abertos, pluridireccionais, nas quais as pessoas começam a ter uma percepção probabilística, baseada nos acontecimentos vivenciados.


Claro que interrogações podem surgir, como: será que aumentar a quantidade, sem preocupação com a qualidade, das experiências uma estratégia eficaz? Como aumentar a quantidade de experiências?


A primeira questão torna-se óbvia: Sim! Porque só se pode fazer uma análise qualitativa das experiências, tendo em conta o máximo de variáveis possíveis, e para isso aumentar a quantidade de experiências é a estratégia mais sensata.


Relativamente à segunda questão, torna-se essencial começar por fazer/testar aquilo que se considera menos provável de ter sucesso. A vida é dinâmica, o trabalho que estou hoje, não é necessariamente o trabalho que estou amanhã. E nos objectivos que ainda estiverem por atingir, geralmente estão sobrecarregados de experiências negativas. Portanto a melhor decisão a tomar, será começar pela abordagem que consideramos menos provável de se concretizar com sucesso. Porque?


Aqui está o segredo: a melhor forma de retirar a pressão e ao mesmo tempo contrariar as primeiras percepções sobre um assunto, é precisamente fazer o errado (dentro de parâmetros de bom senso) e testá-lo. Caso resulte, isso torna claro que o caminho de fazer o que achávamos bem seria muito mais longo, e sofrível. Depois, porque cometendo todos os erros numa primeira fase, irá libertar caminho para novas estratégias de sucesso, com mais confiança, sabendo de antemão que o insucesso é "garantido" (pelas nossas percepções anteriores).



À bientôt!




Wednesday, January 9, 2013

Mourinho: Um Líder Nato

"Eu não lhe posso dar a fórmula para o sucesso, mas posso dar-lhe a fórmula para o fracasso que é: tentar agradar toda a gente."  
Herbert B. Swope


"Quem tem confiança em si próprio, comanda os outros."
Horácio



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Ao início custa.


     A esperança que derrama de nossas veias,
   talvez seja melhor aproveitada, 
caso verta sobre um vasilhame que ecoe no tempo e no espaço. 
Daí a razão do nossa génese.