Saturday, August 31, 2013

Os médicos

Porque é que se eu serrar o corpo de um idoso e ele sobreviver é crime, mas se um médico o fizer e o idoso morrer, não o é?

A pergunta é inocente, mas a resposta é óbvia... porque não tive média 19 no secundário!

Muitos dizem que ser médico não é uma profissão, ser médico é um dom... para curar pessoas, e percebe-las, e atentar ao que dizem para poder ajudá-las, sem nunca deixar feridas abertas, cozer problemas, nunca ser levado pela emoção ou sentimentos, e sempre procurar a explicação lógica dos problemas. No fundo ter o dom de médicos certificados como Luís Filipe Menezes ou Eduardo Barroso...

Dizem que eles usam e abusam de antidepressivos, álcool e drogas,..., eu penso que isso será um mecanismo de compensação que eles têm,..., devido às derrotas do Sporting...

Penso que a questão do consumo de psicotrópicos na classe médica está relacionada com a sua procura por uma morte natural, e fuga efectiva de uma morte por negligência médica...

Devido a lidarem muito com a morte, doenças e situações complicadas dos seus pacientes, eles criam uma aparência dura e fria, para de certa forma, protegerem o seu interior ósseo e sanguíneo...

Existe uma explicação para os exames em medicina serem maioritariamente de escolha múltipla. São para ajustarem os aspirantes a médicos, às situações de pim-pam-pum que vão ter pela frente, quando tiverem de escolher entre farmacêuticos, escolher entre locais de incisão,  escolher entre terapias..., sim...eu sei,...eles não escolhem entre farmacêuticos à sorte, existem contratos milionários com farmacêuticas,  para que,  pelo menos aí, não fiquem com decisões complicadas...


Mas a coisa que mais gosto num médico, é a incongruência entre capacidade e responsabilidade. Munidos, não só, da sapiência que a sua média do secundário lhes confere, como também de todo o conhecimento exposto nas escolhas múltiplas da faculdade, o médico nem arranha responsabilidade na condução de um tratamento aos seus pacientes. O paciente pode morrer, pode durar 2 meses, 4 meses, ou 10 anos, que ele recebe sempre o mesmo. A remuneração médica, nada tem de variável para incorporar a eficiência dos seus tratamentos, ou os resultados palpáveis do seu "trabalho"... "Paga 1000 euros e depois vamos ver como corre... não é reembolsável amigo!! Mas já lhe disse que eu acertei em 95% das escolhas múltiplas na faculdade? Pois,...compreendo, não tinha essa noção..."





Thursday, March 7, 2013

Jessica Alba Chavez


Hugo Chavez, presidente da Venezuela morreu de um cancro na zona pélvica… ou como se diz em países democráticos, morreu com problemas na próstata.

Este é um cancro que como todos nós sabemos, o diagnóstico é feito através do toque rectal… o que é um bonito paralelismo com o lema da actividade mais produtiva do país “foi furar até achar petróleo”.

É curioso, no entanto, que num país tão conhecido pela sua “doença holandesa” o seu presidente morra com um problema nos “países baixos”…

Os pais de Hugo Chaves eram ambos professores primários, não admira portanto que os índices de educação na Venezuela sejam tão atrasados.

Há porém algo que dou mérito a Hugo Chavez, é ter conseguido uma União Social e Económica entre os países da América Latina, que se denominou por ALBA (Aliança Bolivariana para as Américas), formada em Havana, Cuba.



Dou mérito porque dá aso a uma frase gira “ALBA Havana Cu_ba”




Saturday, January 12, 2013

Primeira vez

Dizem que a infância tem um papel fundamental na criação da nossa personalidade.

Admitindo esse primeiro facto, torna-se óbvio que a nossa mente é teimosa, e após adquirir uma ideia, dificilmente se desprende dela.


Tudo isto explicará a importância das primeiras impressões, das primeiras actividades infantis, dos primeiros amores, das primeiras rivalidades, de tudo o que nos aparece pela frente, pela primeira vez.


A conclusão é: espero que os aliens não venham de boxers.


Uma questão paralela, que se pode explorar, são as surpresas na vida.

Para haver uma surpresa, é necessário que haja uma expectativa precedente desajustada. As surpresas, geralmente, transformam a forma de nós vermos as coisas, isto é, provoca um ajustamento às percepções que advieram das primeiras experiências.

De forma simples, temos uma primeira impressão, sólida e coesa para nós, no entanto o aparecimento de uma surpresa, altera drasticamente a nossa percepção.


Podemos analisar a surpresa, mediante a sua qualidade positiva ou negativa. A surpresa negativa, provocará uma defesa/fechamento relativamente a uma percepção mais relaxada anterior. A surpresa positiva, provocará um relaxamento na percepção anterior mais tacanha.


Como se poderá reequilibrar percepções que nos impedem de atingir objectivos pessoais pretendidos?


Esta pergunta é difícil, porque contém em si um objectivo de direccionar percepções num sentido. No entanto, penso que uma conclusão torna-se óbvia: quantas mais experiências (positivas ou negativas) as pessoas tiverem, mais maleabilidade terão na sua percepção dos acontecimentos. Maleabilidade essa, que transformará primeiras impressões mono-direccionais, em acontecimentos abertos, pluridireccionais, nas quais as pessoas começam a ter uma percepção probabilística, baseada nos acontecimentos vivenciados.


Claro que interrogações podem surgir, como: será que aumentar a quantidade, sem preocupação com a qualidade, das experiências uma estratégia eficaz? Como aumentar a quantidade de experiências?


A primeira questão torna-se óbvia: Sim! Porque só se pode fazer uma análise qualitativa das experiências, tendo em conta o máximo de variáveis possíveis, e para isso aumentar a quantidade de experiências é a estratégia mais sensata.


Relativamente à segunda questão, torna-se essencial começar por fazer/testar aquilo que se considera menos provável de ter sucesso. A vida é dinâmica, o trabalho que estou hoje, não é necessariamente o trabalho que estou amanhã. E nos objectivos que ainda estiverem por atingir, geralmente estão sobrecarregados de experiências negativas. Portanto a melhor decisão a tomar, será começar pela abordagem que consideramos menos provável de se concretizar com sucesso. Porque?


Aqui está o segredo: a melhor forma de retirar a pressão e ao mesmo tempo contrariar as primeiras percepções sobre um assunto, é precisamente fazer o errado (dentro de parâmetros de bom senso) e testá-lo. Caso resulte, isso torna claro que o caminho de fazer o que achávamos bem seria muito mais longo, e sofrível. Depois, porque cometendo todos os erros numa primeira fase, irá libertar caminho para novas estratégias de sucesso, com mais confiança, sabendo de antemão que o insucesso é "garantido" (pelas nossas percepções anteriores).



À bientôt!




Wednesday, January 9, 2013

Mourinho: Um Líder Nato

"Eu não lhe posso dar a fórmula para o sucesso, mas posso dar-lhe a fórmula para o fracasso que é: tentar agradar toda a gente."  
Herbert B. Swope


"Quem tem confiança em si próprio, comanda os outros."
Horácio



Início







Ao início custa.


     A esperança que derrama de nossas veias,
   talvez seja melhor aproveitada, 
caso verta sobre um vasilhame que ecoe no tempo e no espaço. 
Daí a razão do nossa génese.